sexta-feira, 21 de maio de 2010

Olhando no espelho.Escute

Quando você se olha no espelho, gosta de quem vê? Você é feliz consigo mesmo?

Não são poucas as pessoas que lutam com uma baixa autoestima e que se veem aprisionadas por sentimentos de inadequação, autorrejeição e inferioridade. Encontram mais aspectos ruins do que bons em si mesmas, tanto na sua aparência quanto na sua personalidade.

Necessitamos de uma compreensão equilibrada de nós mesmos. Precisamos aceitar que temos defeitos e aspectos ruins, sim, porque não há ninguém perfeito, mas que também somos dotados de aspectos bons.

Uma visão equilibrada de nossa pessoa nos ajudará a compreendermos melhor nossas falhas e fragilidades, bem como nos dará maior esperança em nosso potencial.

A Bíblia nos conta que, quando Deus, ao quinto dia da criação, olhou para tudo que havia criado disse que “o que havia criado era bom” (Genesis 1:25). Então, criou o homem e a mulher; “Ele os criou parecidos com Deus” (Gênesis 1:27). “E Deus viu que tudo o que havia feito era muito bom” (Gênesis 1:31). Deus nos fez parecidos com Ele, com capacidades muito superiores aos animais, e ficou muito entusiasmado conosco!

Então, embora tenhamos herdado uma natureza pecaminosa em consequência da desobediência e queda do primeiro homem, não podemos esquecer que fomos criados parecidos com Deus. Há em nós, portanto, excelência e dignidade, nas quais devemos pautar nossa autoimagem e amor a nós mesmos.

“É em Cristo que descobrimos quem somos e o propósito de nossa vida. Muito antes de termos ouvido falar dEle, Ele já tinha seus olhos em nós; já havia planejado para nós uma vida gloriosa, parte do projeto global que Ele está elaborando para tudo e para todos.” Efésios 1:11 (The Message).

Ciência ‘dá à luz’ a 1ª filha de computador

Cientistas americanos anunciaram um dos grandes feitos da Ciência no século: o desenvolvimento da primeira célula controlada por um genoma sintético. Os pesquisadores do J. Craig Venter Institute, nos Estados Unidos, apostam que a técnica descoberta vai permitir criar bactérias programadas para resolver graves problemas enfrentados pela humanidade, como ambientais e energéticos.

Os dados do estudo foram publicados na revista ‘Science’. A equipe de pesquisadores, liderada por Craig Venter, já havia conseguido sintetizar quimicamente o genoma de uma bactéria. Eles também haviam feito um transplante de genoma de uma bactéria para outra. “Essa é a primeira criatura do planeta, uma espécie que pode se replicar, cujo pai é um computador”, disse Craig Venter. Ele destacou que diante do avanço, cientistas já podem pensar na fabricação de vacinas contra a gripe, por exemplo, feitas a partir de células sintéticas.

De acordo com relato da experiência na ‘Science’, os cientistas juntaram as duas técnicas para criar o que chamaram de ‘célula sintética’, mas apenas o genoma da célula em questão era sintético, pois a célula que o recebeu era natural.

Sem esconder a felicidade pelo avanço científico, Venter destacou que a célula sintética é um instrumento poderoso para tentar determinar rumos da biologia no futuro.

Seria o caso da criação de algas para absolver dióxido de carbono e, a partir deles, criarem novos hidrocarbonetos. Ou da criação de novas substâncias químicas, ingredientes para alimentos e métodos para limpeza de água, aposta o cientista americano.

Em entrevista à BBC, o especialista em biologia sintética Paul Freeman, codiretor do EPSRC Centre for Synthetic Biology do Imperial College, em Londres, disse que o estudo de Venter e sua equipe pode marcar o início de uma nova era na biotecnologia.

Alegando que noiva não era virgem Homem é condenado após desistir de casamento

O Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) manteve, nesta quarta-feira, 19, sentença que condenou um comerciante a pagar indenização por danos morais à ex-noiva, no valor de R$ 10 mil. Ele não compareceu ao casamento civil agendado entre ambos, no município de Palhano, por descobrir, na véspera do matrimônio, que a futura esposa não era mais virgem.

De acordo com os autos, o casal havia marcado casamento civil no Cartório da cidade de Palhano, a 152 quilômetros de Fortaleza, para o dia 25 de março de 1998, “após longo e público noivado”. À época, ela era menor de idade – tinha 17 anos. Já o noivo tinha 29 anos.

No dia do casamento, porém, o noivo não compareceu, deixando a noiva, a família e os convidados dela esperando no cartório “até o último instante”. O homem afirmou que, na véspera, a jovem havia confessado não ser mais virgem.

Por conta do vexame e da humilhação a que foi exposta, inclusive devido à rápida repercussão social do fato na cidade interiorana, a jovem ingressou com ação de reparação de danos morais contra o ex-noivo junto à Vara Única da Comarca de Palhano. Em junho de 2004, a Justiça condenou o comerciante a pagar indenização de R$ 10 mil por danos morais à jovem.

Insatisfeito, o ex-noivo argumentou a descoberta de que a ex-noiva não era mais virgem, além de alegar inexistência de fato caracterizador de dano moral. O parecer da Procuradoria Geral de Justiça (PGJ) foi pelo improvimento do recurso.

“O fato da jovem noiva não ser mais virgem, seja deflorada pelo noivo, conforme afirma a jovem, ou por outrem, conforme alega o apelante, não é capaz de elidir o fato causador do dano moral sofrido. Não se trata de simples rompimento de noivado. Houve exposição social ao ridículo e ampla repercussão do fato na pequena cidade de Palhano”, defendeu o desembargador Manoel Cefas Fonteles Tomaz.