terça-feira, 27 de abril de 2010

Doutrina Espírita se expande no Brasil

O fenômeno de bilheteria do filme “Chico Xavier” e a onda de produções ligadas ao Espiritismo, que têm marcado 2010, estão ajudando espíritas brasileiros a “saírem do armário”, ou seja, “vai ajudar muita gente a assumir que é espírita”, avalia Célia Arribas, socióloga e pesquisadora da USP, autora do livro “Afinal, Espiritismo É Religião?” (Alameda Editorial), com lançamento previsto para maio.

Nas reuniões dos grupos e centros espíritas onde participo e vou, é notório o crescimento do número de pessoas querendo conhecer, saber mais sobre a Doutrina Espírita.

Além do filme, há o sucesso da novela “Escrito nas Estrelas”, da Rede Globo, que teve audiência média, nas duas primeiras semanas, superior à de suas antecessoras no horário. Na trama, logo no 2º capítulo, o protagonista morre e segue o enredo como Espírito. A autora Elisabeth Jhin é católica, mas conta com consultoria de espíritas para escrever a novela.
Até o final de 2010, devem ser lançadas ainda uma minissérie na Globo e três filmes em que a vida após a morte ou a mediunidade tem papel principal. Entre eles, chega aos cinemas em setembro o filme “Nosso Lar“, coproduzido pela Fox e baseado em livro homônimo de Chico Xavier, que já vendeu cerca de 2 milhões de exemplares desde sua primeira edição, em 1944. Outro livro psicografado a ser transformado em filme será “Ninguém é de Ninguém”, de Zíbia Gasparetto.

Decididamente, 2010 é um ano da Doutrina Espírita, que tem muito a esclarecer sobre a relação de causa e efeito que há entre o tipo de vida que levamos na Terra e nosso estágio no mundos dos Espíritos, bem como alertar sobre a valorização da Vida, se quisermos nos sentir bem no plano espiritual.

Mensagens mediúnicas de diversos Espíritos, por diversos médiuns, em diversas épocas, atestam que o indivíduo que comete o suicídio visando chegar mais rápido as bem-aventuranças da dimensão espiritual, se decepciona por causa dos sofrimentos subsequentes ao gesto tresloucado e passa por grandes dificuldades de adaptação harmonizada do “lado de lá”. Amar, fazer o Bem e construir uma consciência pura são as melhores atitudes para se estagiar em planos sutis, independentemente da religião do ser que parte.

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