Neste domingo, às 16h, o Santos pode até perder por um gol de diferença diante do Santo André, no Pacaembu, para faturar seu 18º título regional e cravar a 3ª geração de Meninos da Vila como um grupo que também deixou sua marca na galeria de troféus do clube.
Disparada a equipe mais ofensiva do Estadual, são 70 gols em 22 jogos, média de 3,1 gols por jogo, o Santos virou o time da moda neste semestre, mas convive com as constantes comparações com a seleção brasileira de 1982, que encantou o mundo, porém não levou a Copa.
As outras duas gerações de Meninos da Vila provaram ser possível unir criatividade e eficiência.
A primeira safra, em 1978, tinha o meia Pita como o maestro da equipe alvinegra. De meras promessas, os jovens se tornaram realidade com a conquista do Paulista de 1978, derrotando o São Paulo na final.
História semelhante foi “reeditada” em 2002. O então franzino Robinho, 17, estava desacreditado até mesmo dentro do Santos.
Ele iniciou o ano de 2002 como reserva do time que disputou a Copa São Paulo. Onze meses depois, Robinho levantava a taça de campeão brasileiro pelo profissional na condição de titular absoluto, cravando seu nome na história santista após pedalar sobre o corintiano Rogério na decisão do campeonato nacional.
Diego, então com 16, formava o duo com Robinho.
Oito anos depois, a dupla sensação santista atende pelos nomes de Neymar e Paulo Henrique Lima.
Dorival Júnior evita cerimônia e é direto ao entender que Neymar e Ganso fazem do atual Santos a melhor safra da história do clube.
“Aquelas equipes tiveram uma trajetória maior, cheia de conquistas. Mas, tecnicamente, o time de hoje é superior”, palpita Dorival Júnior.
Assessorados pelo atacante André, outro formado na base alvinegra, Neymar e Ganso avaliam que um título neste domingo pode aumentar a pressão sobre Dunga neste período de pré-convocação para a Copa do Mundo.
Dunga evita comentários sobre a dupla. A conquista sobre o Santo André daria aos jovens santistas um novo rótulo, somado à condição de talentosos, diz Dorival.
“Esse título se vier será importante para que realmente nos tornemos uma grande equipe do futebol. Acho que ainda é muito pouco, mas o caminho está em aberto e precisamos consolidar isso com títulos”.
domingo, 2 de maio de 2010
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