terça-feira, 18 de maio de 2010

'suicida profissional' por revista francesa Adriano é chamado

Longe dos gramados europeus há pouco mais de um ano, Adriano não foi esquecido no Velho Continente — mas não exatamente por seus gols e títulos. O Imperador é a capa da revista francesa ‘So Foot’ deste mês, na qual aparece com uma peruca rubro-negra e junto à manchete “Adriano: no rastro do maior doidão do futebol mundial”.

Em reportagem de 12 páginas, a edição número 76 da publicação destaca a falta de compromisso do atacante com a sua profissão e a queda por cervejas, mulheres e relações suspeitas com traficantes. Qualifica ainda Adriano como “o maior suicida profissional desde Garrincha”.

Os repórteres da ‘So Foot’ não são condescendentes com os pecados do Imperador como os dirigentes rubro-negros. Atribui o início da “descida ao inferno” do atacante à morte de seu pai, em agosto de 2004, e, após citar um comentário negativo do técnico Arrigo Sacchi, afirma que o italiano tinha razão: “Adriano não foi feito para durar no mais alto nível”.

No inventário das desventuras do Imperador no Rio, a revista ressalta seu peso — 103 Kg — e menciona faltas aos treinos, a briga com a noiva Joana Machado na Favela da Chatuba, o gosto por orgias e as motos compradas por ele e registradas no nome da mãe de um traficante.

Ao fim da reportagem, o texto volta à comparação com o antigo ídolo alvinegro: “Garrincha morreu sozinho em 20 de janeiro de 1983, vítima da miséria e do álcool, com 49 anos. Adriano tem hoje 28 anos. A festa deveria durar um pouco mais”.

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